Santo Aretas e companheiros mártes

São Aretas nasceu no século VI, de família nobre, na cidade de Nagran, no norte do Iêmen.

Distinguiu-se por sua dedicação e seus trabalho em favor dos pobres.

Ele estava com 95 anos de idade, quando sofreu sob Dunaan, um judeu perseguidor cruel dos cristãos, que era, então, governador do Reino do Iêmen. Determinado a erradicar todos os cristãos de sua terra, Dunaan cercou a cidade cristã de Nagran e enviou uma mensagem ao povo, dizendo que iria condenar todos à morte, a menos que renunciassem a Cristo. Os cidadãos fecharam as portas da cidade, e Dunaan atacou suas muralhas. Depois de um longo cerco conseguiu entrar na cidade, e convocou Aretas, o clero e outros cidadãos, pressionando-os de todas as formas para que abjurassem sua fé em Cristo.

Aretas, em sua avançada idade, se agarrou à sua fé e enfrentou Dunaan com constância e determinação. Ele estava acompanhado por um grende número de pessoas (4.253), que, vendo sua persistência, fizeram a mesmo, o que irritou Dunaan, que, então , mandou executar Aretas e seus companheiros por decapitação, perpetrando um terrível massacre na cidade.

Conclui-se a vida deste santo com as palavras do Apóstolo Paulo: “Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8,38-39)

Também naquele tempo, foram ainda martirizados uma mulher e seu filho cristãos, logo após a decapitação do mártir Santo Aretas, pois algumas pessoas se  aproximaram do corpo do santo e começaram a marcar a fronte com o sangue dele. Uma dessas pessoas era uma mulher com um menino, cujos nomes não são conhecidos. Os soldados os agarraram, mas o menino conseguiu escapar. Lançaram, então, a mulher a uma fogueira, e ela, morrendo entre as chamas, bradava: “Sou cristã!”

fonte:  catedralortodoxa.com.br